sábado, 2 de julho de 2011

As duas ultimas revoltas

Após deter a revolução de porto voltando a portugal e jurando a nova constituicao,ele ainda teve que deter duas revolucoes de D.Miguel, a de Vila-Francada e Abrilada, em 1824.
Vila Francada
O regime liberal instalado em 1820 que D. João IV se mantinha fiel não agradava os mais tradicionalistas portugueses. Eles defendiam a volta do absolutismo e a reconduçao de Fernando VII ao poder, já que D. João se mantinha fiel à constituição jurada.
O movimento foi liderado por Carlota Joaquina, mulher do rei e por Miguel I, filho do rei, que juntava um exercito para conter investidas dos revoltosos nortenhos.
D. João IV, encorajado pelo Regimento de Infantaria 18, decidiu conter a revolucao: Submeteu D.Miguel e retornou para lisboa, triunfante. Mas, anos mais tarde, a inquietação gerou uma nova revolta, a de Abrilada.
Abrilada
D. Miguel, recém nomeado generalíssimo do exercito português, prendeu nos calabouços do castelo de São Jorge algumas personalidades importantes, alem de ordenar o cerco onde se encontrava o rei,no Palácio da Bemposta. Um acordo diplomático foi feito entre o rei e o filho que conseguiu o fim do cerco, mas o encarceramento das personalidades continuava.
Em maio o imperador fugiu para um navio britânico, onde demitiu e exilou D.Miguel,  internou sua mulher Carlota Joaquina no Paço de Queluz, libertou os presos e prendeu os apoiantes de D.Miguel.

Assim, depois de enfrentar mais essas duas revoltas, D. João passou o resto de seu reinado tentando unificar o reino de Portugal e o Império do brasil sobre uma pessoa só, tentativas em vão  ate morrer em 1826, sob envenenamento.


Postado por Vinicius de Souza Cardoso

sexta-feira, 1 de julho de 2011


No Brasil, o governo de D. João VI tomou as seguintes medidas:
§ Liberação da atividade industrial em 1808;
§ Criação do Banco do Brasil em 12 de outubro de 1808;
§ Autonomia administrativa em 1815;
§ Permissão de ter imprensa;
§ Fundação da academia militar, da marinha e de um hospital militar;
§ Criação da Escola de Cirurgia, em Salvador.
§ Criação da Academia de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro foi criada em 1808.
§ Criação da primeira Junta de Comércio, a Real Junta do Comércio.
§ Criação da Biblioteca Real no Rio de Janeiro cujo acervo foi quase todo trazido de Portugal.
§ Criação dos Correios.
§ Criação do Museu Real.
§ Criação de linhas diretas marítimas entre o Rio de Janeiro e outras capitais do mundo.
§ Criação da Academia Real Militar (ou Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho
§ Criação da Casa da Moeda.
§ Criação do Observatório Astronômico.
§ Instituição do Arsenal Real da Marinha
§ Criou dois cursos práticos de agricultura, em 1812 na Bahia e em 1814, no Rio de Janeiro.
§ D. João VI, pelo decreto de 31 de janeiro de 1818, pagou para que João Baptista Moncouet, viesse ao Brasil dar aulas de veterinaria.
§ Criação do Real Erário, que, em 1821, mudou o nome para Ministério da Fazenda.
§ Criação da Impressão Régia, hoje Imprensa Nacional
§ Criação da Usina de Ipanema nas províncias de São Paulo e Minas Gerais.
§ Inaugurou o Real Teatro de São João.
§ Ajudou a financiar uma das primeiras fabricas de tecidos do Brasil.
§ Estimulou a construção de estradas; os portos foram melhorados.
§ Incentivou a produção agrícola. O açúcar e do algodão, passaram a ser primeiro e segundo lugar nas exportações, no início do século XIX. Neste mesmo período surgiu o café, novo produto, que logo passou do terceiro lugar para o primeiro lugar nas exportações brasileiras.
§ Patrocinou a vinda a Missão Artística Francesa (1816), que trouxe ao Brasil nomes como Joachim Lebreton, pintor, Jean Baptiste Debret, pintor histórico, Nicolas-Antoine Taunay, pintor de paisagens e cenas históricas, Auguste Henri Victor Grandjean de Montigny, arquiteto, junto com seus discípulos Charles de Lavasseur e Louis Ueier, Auguste Marie Taunay, escultor, Charles-Simon Pradier, gravador, François Ovide, mecânico, Jean Baptiste Leve, ferreiro, Nicolas Magliori Enout, serralheiro, Pelite e Fabre, peleteiros, Louis Jean Roy e seu filho Hypolite, carpinteiros, François Bonrepos, auxiliar de escultura, e Félix Taunay, filho de Nicolas-Antoine, ainda apenas um jovem aprendiz. Muitos deles trouxeram suas famílias, criados e outros auxiliares. Pinassi acrescenta ainda os nomes de Sigismund Neukomm, músico, e Pierre Dillon, secretário de Lebreton. Seis meses mais tarde, uniram-se ao grupo Marc Ferrez, escultor (tio do fotógrafo Marc Ferrez) e Zéphyrin Ferrez, gravador de medalhas.


Postado por Dayman Novaes

A Conspiração de Lisboa (1817)

Libertado Portugal da ocupação das tropas francesas, e após a derrota definitiva de Napoleão Bonaparte (1815), formou-se em Lisboa o "Supremo Conselho Regenerador de Portugal e do Algarve", integrado por oficiais do Exército e Maçons, com o objectivo de expulsar os britânicos do controlo militar de Portugal, promovendo a "salvação da independência" da pátria.

Este movimento, liderado pelo General Gomes Freire de Andrade, durante o seu breve período de existência, esforçou-se no planeamento da introdução do liberalismo em Portugal, embora não tenha conseguido atingir os seus propósitos finais.

Denunciado em Maio de 1817[1], a sua repressão conduziu à prisão de muitos suspeitos, entre os quais o general Gomes Freire de Andrade, Grão-mestre do Grande Oriente Lusitano (1815-1817), acusado de líder da conspiração contra a monarquia de João VI de Portugal, em Portugal continental representada pela Regência, então sob o governo militar britânico de William Carr Beresford.

  • Em outubro de 1817, o tribunal considerou culpados de traição à pátria e sentenciou à morte, por enforcamento, doze acusados. As execuções de José Ribeiro Pinto, do major José da Fonseca Neves, de Maximiano Dias Ribeiro (todos maçons), e de José Joaquim Pinto da Silva, do major José Campello de Miranda, do coronel Manuel Monteiro de Carvalho, de Henrique José Garcia de Moraes, de Antônio Cabral Calheiros Furtado de Lemos, de Manuel Inácio de Figueiredo e Pedro Ricardo de Figueiró (possivelmente maçons), tiveram lugar no dia 18, no Campo de Santana (hoje Campo dos Mártires da Pátria). O general Gomes Freire de Andrade, foi executado na mesma data, no Forte de São Julião da Barra.  


Postado por Douglas Mendes Carmona



   A chamada Revolução do Porto foi um movimento liberal que acarretou consequências tanto na História de Portugal como na História do Brasil.
Iniciado na cidade do Porto no dia 24 de Agosto de 1820, cuja burguesia mercantil se ressentia dos efeitos do Decreto de Abertura dos Portos às Nações Amigas (1808), que deslocara para o Brasil parte expressiva da vida econômica metropolitana, o movimento reivindicatório logo se espalhou, sem resistências, para outros centros urbanos de Portugal, consolidando-se com a adesão de Lisboa.
   Iniciado pela guarnição do Porto, irritada com a falta de pagamento, e por comerciantes descontentes daquela cidade, conseguiu o apoio de quase todas as camadas sociais: o Clero, a Nobreza e o Exército português. Entre as suas reivindicações, exigiu:

    - O imediato retorno da Corte para o reino, visto como forma de restaurar a dignidade metropolitana;
    - O estabelecimento, em Portugal, de uma Monarquia constitucional;
    - E a restauração da exclusividade de comércio com o Brasil (reinstauração do Pacto Colonial).

   A junta governativa de Lord Beresford foi substituída por uma junta provisória, que convocou as Cortes Gerais Extraordinárias e Constituintes da Nação Portuguesa para elaborar uma Constituição para Portugal. Enquanto esta carta magna estava sendo redigida, entrou em vigor uma Constituição provisória, que seguia o modelo espanhol.
   O movimento, vitorioso, ficaria conhecido como Revolução do Porto ou Revolução Liberal doPorto.         
   Como consequências, a Corte retornou a Portugal no ano de 1821 e, diante do progressivo aumento da pressão para a recolonização do Brasil, este proclamou a sua independência em 1822.


   Postado por Geovanne Fonseca 

Um Contexto das Revoltas


João Maria José Francisco Xavier de Paula Luís António Domingos Rafael - o futuro D. João VI - nasceu em 13 de maio de 1767, no Palácio Real da Ajuda, nos arredores de Lisboa, e faleceu em 10 de março de 1826, no Paço da Bemposta, na mesma cidade,com quase 59 anos de idade.
Como príncipe ou rei, nos 34 anos de seu governo (1792-1826), D. João foi personagem fundamental da história luso-brasileira,principalmente Brasileira, em diversos momentos significativos. Ele participou de vários acontecimentos, como: a transferência da Corte portuguesa para o Brasil(devido a ameça Francesa), a abertura dos portos brasileiros às nações amigas (1808), a assinatura dos tratados de comércio com a Inglaterra (1810), a elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal e Algarves (1815), a repressão militar à Revolta Pernambucana (1817), o retorno da família real a Portugal (1821) e o reconhecimento da independência política do Brasil (1825), proclamada em 1822, por seu filho, D. Pedro I.
Postado por Rodrigo Augusto Gontijo